domingo, 15 de janeiro de 2023

ALFERES JOÃO DE OLIVEIRA PRAXEDES

 

ALFERES JOÃO DE OLIVEIRA PRAXEDES, MORTO NA GUERRA DE CANUDOS

O Alferes João Praxedes, natural de CARAÚBAS, Estado do Rio Grande do Norte, nasceu no dia 26 de janeiro de 1864, sendo o terceiro filho do Coronel VICENTE PRAXEDES BENEVIDES CARNEIRO, natural de Caraúbas-RN, nascido em 20 de julho de 1805 e faleceu em 01 de janeiro de 1882, filho do Capitão Antônio Fernandes Pimenta e de Francisca Romana do Sacramento; e de ANTONIA MAFALDA DE OLIVEIRA, natural de CARAÚBAS-RN, nascida em 28 de outubro de 1829 e falecida em 17 de novembro de 1907, filha de Antônio Francisco de Oliveira e de Mafalda Gomes de Freitas. Verificou praça em Natal, no 34º Batalhão de Infantaria, no posto de Cadete, em virtude da alta patente que seu pai exercia na Guarda Nacional durante o regime monarquio, onde serviu durante anos em completa paz naquela guarnição, sendo estimado por seus superiores e admirado por seus subalternos, dada sua correção, nobreza, sinceridade de caráter e bondade de coração.

Eclodindo e revolução no Rio Grande do Sul, foi transferido para o 27º Batalhão de Infamaria, que servia naquele Estado, e, como tal teve de seguir para incorporar-se ás forças que ali se achavam em operações de guerra. Pela performance com que se conduziu nessa campanha, e pela honradez com que se portou no ofício de militar, foi elevado por atos de bravura para o posto de Alferes, tendo por tal forma captado a confiança e a estima de seus superiores hierárquicos.

Por tais atributos, mesmo depois da pacificação, continuou naquela guarnição, não tendo que voltar a incorporar-se ao seu batalhão – o 3º de Infantaria em Natal.

Quando mais tarde, rebentou a GUERRA DE CANUDOS, João Mafaldo já pertencia á guarnição do 30] Batalhão de Infantaria, o que o fez bater-se, mais uma vez, pela pátria e pela República, em defesa dos quais faleceu no memorável combate do dia 18 de julho de 1897. Fazia parte da quarta e última expedição ao arraial de Canudos, comandada pelo general Artur Oscar de Andrade Guimarães.

No dia em que morreu João Mafaldo, o jornal O PAIS, do Rio de Janeiro – um dos principais das então capital federal -, publicou um artigo, numa referência a Antônio Conselheiro, em que se lia:

O monstro, ao longe, nas profundezas do sertão misterioso, escancara as guerras, incansáveis, pedindo mais gente, mais posto de corações republicanos, um famel mais opulento de heróis.

 

João Mafaldo compunha a força avassaladora de 5.000 homens, reunidos  para vencer os sertanejos de Canudos. Depois deum mês de combate, de 5.000 soldados, 900 estavam fora da luta, mortos ou feridos. A fome grassava, Por conta própria, e ao risco de cair nas numerosas armadilhas dos sertanejos – como de fato muitos caíram, os soldados organizavam grupos para caçar bodes ou que houvesse para comer..

Ao entardecer do dia 05 de outubro de 1887 ocorria o desfecho da famosa Guerra de Canudos

FONTE – DR. MARCOS PINTO, JORNAL GAZETA DO OESTE

ALFERES JOÃO DE OLIVEIRA PRAXEDES

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